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Risco de extinção

O priolo continua com o estatuto de ameaçado de extinção

 O risco de extinção aumentou substancialmente para uma centena de espécies de aves da Amazônia. Duas espécies da Europa estão, também em grave perigo. Estes são os dados da atualização da Lista Vermelha da UICN (União Internacional para a Conservação da Natureza) em 2012, divulgada pela BirdLife International.
Em Portugal, há espécies que continuam com estatutos de ameaça, como o priolo, a águia-imperial e a pardela-balear, e precisam de programas de conservação reforçados.

No passado, já subestimamos o risco de extinção a que muitas espécies de aves da Amazônia estão sujeitas”, diz Leon Bennun, director de Política, Ciência e Informação da BirdLife. “No entanto, dado o enfraquecimento recente da legislação florestal brasileira, a situação pode ser ainda pior do que estudos recentes têm previsto”.
 
Algumas espécies parecem propensas a perder mais de 80 por cento de seu habitat nas próximas décadas. Estas foram colocadas na categoria mais alta de risco de extinção – «Criticamente em Perigo». Esta atualização é uma revisão abrangente, que se realiza a cada quatro anos, de todas as mais de 10 mil espécies de aves existentes no mundo.
A atualização mostra notícias preocupantes não apenas dos trópicos, mas também no Norte da Europa, onde mais de um milhão de patos-rabilongos Clangula hyemalis desapareceram do mar Báltico ao longo dos últimos 20 anos, resultando na queda do estatuto desta espécie para a categoria «Vulnerável».
As razões para este declínio ainda não estão claras, mas o destino de outro pato marinho, a negrola-d'asa-branca (Melanitta fusca) é ainda pior, com a espécie a ser reclassificada como «Ameaçada».  
“Esses números são assustadores. Temos certeza que as aves não se moveram para outro local, sendo que os números representam uma quebra real da população. A natureza generalizada do declínio aponta para que este esteja provavelmente relacionado com alterações ambientais em grande parte do Árctico e regiões sub-árticas onde esta espécie nidifica”, diz Andy Symes, diretor do Programa Global de Espécies da BirdLife.

Mas nem todas as notícias são más. Há também exemplos do destino de uma espécie a ser revertido, apesar das probabilidades quase nulas. Nas Ilhas Cook, no Pacífico, a sustentada recuperação do kakerori Pomarea dimidiata, uma das aves mais raras do mundo, levou a que subisse de estatuto, sendo reclassificada como «Vulnerável».
Ações de conservação intensiva, especialmente através do controle de predadores exóticos como ratos, salvou a espécie da extinção. A população desta ave é atualmente de 380 indivíduos, mais de dez vezes do que quando apresentou o seu número mais baixo.

Créditos: CiênciaHoje 

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