O gambá (também chamado mucura, na Amazônia e na Região Sul do Brasil, sarigué, sariguê, saruê ou sarigueia, na Bahia, timbu ou cassaco, de Pernambuco ao Ceará, micurê, no Mato Grosso e raposa, no Paraná, taibu, tacaca, saurê ou ticaca) é um mamífero marsupial que habita desde o sul dos Estados Unidos até a América do Sul. É um dos maiores marsupiais da família dos didelfiídeos. Pertence ao gênero Didelphis. São onívoros. Na natureza, têm, como principal predador, o gato-do-mato (Leopardus spp.), enquanto que, nas cidades, são, frequentemente, atropelados por terem a visão ofuscada pelos faróis e por terem pouca mobilidade – exceto nas árvores. São, por vezes, confundidos com o cangambá (Mephitis mephitis), que, embora semelhante, não é um marsupial, mas um mustelídeo.
Os gambás não vivem em grupos, mas, na época da reprodução, eles formam casais e constroem ninhos com folhas e galhos secos em buracos de árvores.
Seus hábitos são noturnos. Por isso, quando começa escurecer, o gambá sai de seu abrigo para caçar e coletar alimentos. Sendo um animal onívoro, se alimenta praticamente de tudo, como: raízes, frutas, vermes, insetos, moluscos, crustáceos (caranguejos encontrados em zonas de manguezais), anfíbios, serpentes, lagartos e aves (ovos, filhotes e adultos).
Embora possuam uma grande diversidade de presas, os gambás são animais de movimentos lentos e de pouca agilidade, exceto para trepar em árvores, utilizando a cauda preênsil.
Os gambás produzem um líquido fétido através das glândulas axilares. Esse líquido é utilizado pelo animal como defesa. Na fase do cio, a fêmea costuma exalar este odor para atrair os machos. Outra estratégia para escapar dos perigos é o comportamento de fingir-se de morto até que o atacante desista. O gambá tem especial predileção por sangue.
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Infraclasse: Marsupialia
Ordem: Didelphimorphia
Família: Didelphidae
Subfamília: Didelphinae
Gênero: Didelphis
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